quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um ano

Um ano…

Um ano se passou…

Um ano se passou de forma tão…

Um ano se passou de forma tão peculiar que de um modo tão autónomo se incutiu no nosso pestanejar tão evidente.

Um ano se passou de forma tão singular que de um modo tão autêntico se enclausurou nas nossas índoles tão genuínas.

Um ano se passou de forma tão vincada que de um modo tão real se embebeu nos nossos corpos tão contíguos.

Um ano se passou de forma tão histórica que de um modo tão delicado se apoderou das nossas mentes tão oscilantes.

Um ano se passou de forma tão singela que de um modo tão contente se deliciou nos nossos risos tão sinceros.

Um ano se passou de forma tão memorável que de um modo tão inolvidável se deleitou no nosso olhar tão terno.

Um ano se passou de forma tão presente que de um modo tão meigo se absorveu no nosso futuro tão ansiado.

Um ano se passou de forma tão incansável que de um modo tão puro se diluiu nos nossos braços tão enlaçados.

Um ano…

Dois anos…

Três anos…

Uma pluralidade de anos!