terça-feira, 18 de agosto de 2009

O primeiro de muitos?



A alegria que sinto é indiscritivelmente explosiva!

Consegui! Sozinho consegui!

A concretização pessoal foi alcançada e será partilhada com os demais seres que se possam, eventualmente, interessar.

É um sonho meu, foi árduo o caminho para chegar até ele mas cheguei! Encontrei-o!

Acreditei nas minhas capacidades, quer sejam elas boas ou não, quer sejam elas valiosas ou não, mas são minhas e como sabe tão bem vê-las, observá-las, palpá-las.

Ouvi isso e aquilo, dei ouvidos somente à minha mente! Levei em diante o que sempre quis e consegui! Os meu dedinhos, os meus grandes companheiros nas viagens pelo papel, os meu amigos que nunca se cansaram, divagaram, deambularam e tornaram-se obedientes. Partilhar 88 capítulos que me dizem respeito, faz-me amedrontar, pois sou um mísero novato no ramo, mas cá estou eu, pronto para receber opiniões, sugestões e críticas, desde que a ofença não seja a primordial arma da intenção de outrem.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tremida desilusão

A desilusão pesa nos meus ombros, carrego-a todos os dias, cometida por infinitas gentes, gentes que jamais pensaria que algum dia pudesse vir a carregar com os seus intermináveis actos apetrechados de desencantos.
Pensei e deambulei até aos pontos de enlouquecer para tentar perceber se realmente o sucedido desventurado partia de mim, da minha empobrecida e inconsciente alma. Esperneei, mordi os lábios e coloquei a minha mente em constante movimento e não obtive sucesso.
Deixei-me zangar, deixei-me amargurar, deixei-me levar porque na realidade, são essas as diversas funções de um bom amigo, um bom camarada ou um bom companheiro, pois a frieza amolecida, a dedicação prematura e a verdade endurecida são os mais puros constituintes que eles possuem.
Não estou à espera que gostem de mim desesperadamente, não estou à espera que me achem o mais belo de todos e não estou à espera que seja rememorado nas suas mentes, mas honestamente, estou sim à espera que me olhem como sou e não como querem ver, estou sim à espera que apreciem as vitórias alcançadas e não como as nunca alcancei, estou sim à espera que me gostem por aquilo que hoje sou e não como nunca fui e estou sim à espera que atenuem os meus defeitos e não como nunca acentuassem as minhas virtudes.
Sou eu, pedindo por empenhamento dedicado pois um bom amigo nunca poderá ser extinto e igualável e, o silêncio prevalece sempre sobre uma amizade fascinada, acabando por aniquilá-la aos poucos.