quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Arte singela de amar

Tento fazer do amor um feito aquém de qualquer analogia e sei que é tão árduo fazê-lo. Nunca ninguém teve a ousadia de me descrever o quão difícil é estar preparado para começar a procurá-lo mas quando parei mesmo antes de começar, ele veio ao meu encontro. Mas o quanto tropecei na arduidade de o encontrar. Nunca teorizei sobre a natureza complexa do amor, apenas segui o destino dos meus sentimentos, dos meus anseios, outrora. Cantando desafinadamente encontrei a melodia certa que se encaixa perfeitamente no meu coração e agora deixo que toda a minha expressão se deleite na guitarra da nossa tão conhecida canção. Manifesto-me hodiernamente sem nunca me preocupar com a sua concreta definição mas sim com a forma que lhe posso dar. Tentarei cuidar dele com as minhas mãos jardineiras, cuidando da voz que o testemunha vincadamente. Amo-me o suficiente para poder dizer que amo outra pessoa e apenas quero presentear-lhe com uma única verdade que não carece de demonstrações testemunhais, de presenças exigidas, apenas espero que se amplie com as ausências significativas. AMO-TE!