A tua súbita e repentina chegada
Presentou a minha existência
E como foi tão sonhada, tão fantasiada…
Que pontapeada foi a minha teimosa impaciência.
Cansado e fragilizado estava o meu coração
De tanta crueldade que lhe foi imposta
Desesperado e preso estava às amarras da solidão
Quando apareceste tu e foste resposta!
Tornaste a minha essência fulgente
De alegria estou a arrebentar
A minha missão é preservar-te eternamente
Como é tão bom isso aceitar.
Rejuvenescido ficou o meu genuíno âmago
Quando te tornaste detentor alegre do meu sorriso
No teu tão ternurento olhar divago
Porque só tu e eu vivemos nesse descomunal paraíso.
Rendido fiquei quando fui o escolhido
Para fazer parte de uma felicidade tão admirável
A Deus estou genuinamente agradecido
Pois pensava eu que tal era irrealizável.
De tanto êxtase me apetece gritar
Até que ensurdecidos fiquem os mais invejosos olhares
A nossa mágica amizade será espalhada pelo ar
Para que à noite atinja infinitos luares!
3 comentários:
Amei o poema, que lindo!
Podes até não ser poeta, mas que rimaste com sinceridade ai rimaste rimaste.
O amor tem dessas coisas, faz-nos enveredar por caminhos nunca antes passados e só espero que o amor expressado nas tuas palavras seja tão sincero quanto na realidade.
Um abraço, tudo de bom
Isso é que foi rimar! Adorei! Estou surpreso com a tua capacidade de expressão :)
Que agradável surpresa ter visitado o teu blog. Que majestosas palavras, deparei-me com algo belo!
Parabéns!
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