quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Rimar com sinceridade


A tua súbita e repentina chegada
Presentou a minha existência
E como foi tão sonhada, tão fantasiada…
Que pontapeada foi a minha teimosa impaciência.

Cansado e fragilizado estava o meu coração
De tanta crueldade que lhe foi imposta
Desesperado e preso estava às amarras da solidão
Quando apareceste tu e foste resposta! 

Tornaste a minha essência fulgente
De alegria estou a arrebentar
A minha missão é preservar-te eternamente
Como é tão bom isso aceitar.

Rejuvenescido ficou o meu genuíno âmago 
Quando te tornaste detentor alegre do meu sorriso
No teu tão ternurento olhar divago
Porque só tu e eu vivemos nesse descomunal paraíso.

Rendido fiquei quando fui o escolhido
Para fazer parte de uma felicidade tão admirável
A Deus estou genuinamente agradecido
Pois pensava eu que tal era irrealizável.

De tanto êxtase me apetece gritar
Até que ensurdecidos fiquem os mais invejosos olhares
A nossa mágica amizade será espalhada pelo ar
Para que à noite atinja infinitos luares!




3 comentários:

Anónimo disse...

Amei o poema, que lindo!

Podes até não ser poeta, mas que rimaste com sinceridade ai rimaste rimaste.

O amor tem dessas coisas, faz-nos enveredar por caminhos nunca antes passados e só espero que o amor expressado nas tuas palavras seja tão sincero quanto na realidade.

Um abraço, tudo de bom

Anónimo disse...

Isso é que foi rimar! Adorei! Estou surpreso com a tua capacidade de expressão :)

Miguel Horta disse...

Que agradável surpresa ter visitado o teu blog. Que majestosas palavras, deparei-me com algo belo!

Parabéns!