sábado, 25 de julho de 2009

Aflições pontapeadas

Levaste o que de pérfido tinha…
Os meus tormentos perdidos nos demais desencontrados encantos, aqueles que faziam estremecer toda a minha espiritual anatomia;
Os meus silêncios dispersos pelos gritantes vozeamentos, aqueles que faziam estrondear toda a minha mística alma;
Os meus choros espalhados pelos errantes sucedimentos, aqueles que faziam amedrontar toda a minha genuína idealidade;
Os meus pesadelos encalhados nas demais iludidas maresias, aqueles que faziam espantar todo o meu adormecido subconsciente;
Os meus suplícios esbarrados nos demais concedidos céus, aqueles que faziam pasmar toda a minha atrevida curiosidade;
As minhas complexidades diluídas pelas amarguradas tempestades, aquelas que faziam assombrar o meu escurecido pretérito;
As minhas tristezas dissolvidas pelas derrubadas palavras, aquelas que faziam apavorar toda a minha enriquecida imaginação;
E, o peso da minha cadenciada consciência… Foi-se, até ela foi de mão dada contigo, sem hesitar
Obrigado!
Obrigado por teres posto o meu sorriso novamente em constante movimento!


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