sábado, 12 de setembro de 2009

Oh minha natureza

Oh minha natureza! Majestosa e grandiosa, rica e poderosa, possuidora de uma sabedoria infindável, minha musa, minha fonte de inspiração. Simples e sã, nunca atraiçoas, és tu, sem dissimular factos, embora adores lançar equívocos ao ar, sem elucidação perceptivel. Portadora de reconhecimentos e feitos, arca mais sumptuosa do mundo, guardadora de secretismos e riquezas, esbanjas frescura e melodias pelas tuas infinitas e doces brisas. Rainha mais clássica de toda a história, mãe de todas as espécies animalescas, és a protagonista de todas as fábulas e contos, dona de montes e vales, riachos e ribeiras, árvores e plantas. Deusa harmoniosa, pintura mais bela de todas as artes, retratas o som que as tuas ventanias emitem ao diversificar estações, ao mudar cenários e ao alterar cores. Inovadora e decidida, perfeita e libertina, misteriosa e surpresa, estás sempre em sucessão de mudanças aprazíveis e gentis, não fazes barulhos e não percebo os teus progressos. Oh minha natureza! Em ti me deixo embeber, deleitando-me nas tuas místicas capacidades e genuínas faculdades. Em ti me revejo, em ti habito, em ti adormeço, delirando com as tuas valiosas revelações.


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