sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sequestrada paixão

És-me conatural, inerente ao meu ser enclausurado no teu pensamento distendido, sendo um fenómeno inato à minha fragilizada e robustecida alma, emanado de uma essência arrebatada que se manifesta sob um aroma inconcebível.
O meu fustigado e trivial pretérito esquecido remodela-se numa rara vulgarização que se faz flagelar no meu presente vivaz mas inalando a tua fragrância impetuosa, ele abala-se, extinguindo-se numa inalienável brisa.
Num presumível sintoma de infelicidade, o teu vulto vem ao meu encontro deslumbradamente e com as tuas sedutoras palavras proferidas, evitas que o meu corpo se arrefeça, incapaz de criar uma ruptura nas nossas díspares personalidades.
Uma imagem patenteia o nosso irredutível ardor e faz-nos embeber numa fantasia com o impacto da realidade transcendente e, assim nos torna tão contíguos, recorrendo às evidências de uma natural e minimizada percepção, pois os nossos seres imperfeitos torna-nos num perfeito enlaço.



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